Chapter Eighteen




Nina Dobrev vivia numa linda casa, num elegante bairro. Era alta e estreita, com uma fachada bonita e decorada com simplicidade. E, se fosse possivel que uma casa tivesse sentimentos, essa seria despretensiosa e insegura de si mesma. Sim, essa casa combinava com sua dona.
As lâmpadas da rua iluminavam a frente da casa, assim como fazia o reflexo da lua sobre a brilhante camada de neve que cobria o chão. Ian vivia amaldiçoando a claridade da lua quando se esgueirava por ali, o que talvez fizesse também essa noite, mas assim que viu o jardim de Nina, sentiu apenas gratidão.

Não havia flores, como era de esperar nessa época do ano, mas os arbustos brilhavam com o gelo que pendia deles. Estátuas pálidas e fantasmagóricas enfeitadas com musgo e hera aguardavam silenciosamente a vigília enquanto ele passava.

Ele fantasiava em sua mente, imaginando, as delícias que Nina escondia. O próprio fato de tê-lo convidado para ir a sua casa àquela hora da noite já era uma surpresa. Quem pensaria que a séria e respeitosa Lady Dobrev fosse tao atrevida? Tudo o que ele ouvira sobre ela indicava exatamente o oposto, e mesmo tendo chegado ali, à entrada do jardim de sua casa, ele estava quase com medo de bater. A atração que sentia por ela não era racional, mas selvagem, intoxicante e o deixava com a mesma sensação de ser recompensado por um roubo bem-sucedido.

Essa sensação aguda, vergonhosamente picante, deveria ser razão suficientemente para faze-lo voltar à relativa segurança de seu apartamento. E era também o que o impedia de fazer exatamente isso. Ele queria ver Nina, fazia pouco mais de uma hora que vira seu rosto anguloso, e estava ansioso para vê-la  novamente. E também queria beija-la de novo, desejava isso acima de tudo.

Levantando o punho, bateu de leve no vidro. Devia ter trazido alguma coisa, quem sabe flores, ou chocolates. Ele ia gostar de ver o rosto de Nina enquanto o chocolate se derretia em sua língua, só de pensar nisso ficava excitado.

A porta se abriu, e qualquer chance de dar meia volta evaporou. Apenas um olhar para a mulher a sua frente, e todo pensamento racional também se esvaía. Ela ainda usando o traje daquela noite, mas sem as joias, parecia ainda mais sedutora sem elas. Ele permaneceu ali parada na escuridão prateada daquela noite.

- Pensei que não viria - disse ela

Ele esbouçou um sorriso. Felizmente fazia muito frio, e sua constrangedora ereção já quase desaparecia completamente.

- Achei que houvesse mudado de ideia - provocou ela.

- Não mudei

- Talvez devesse te-lo feito - ela sorriu - Melhor entrar antes que se resfrie.

Ele assentiu dando um passo adiante, o aposento era decorado em tons de azeitona, creme e dourado e pouco iluminado. De ambos lados, em estantes arrumadas, alternavam-se livros e pinturas de anjos, mas as feiçoes dos anjos de Nina nao eram serenas e meigas, mas vingadoras, selvagens, enlutadas, e a cor de suas asas ia do palido marfim ao indigo forte.

- Deus meu! - murmurou Ian chegando mais perto do quadro - Isto é admirável! - entao fixou o olhar no anjo. Era Nina, mais gordinha e jovem, mas inegavelmente era ela.

- A mulher é minha tia Katerina Petrova - soprou a voz de Nina por cima de seu ombro. - Eu era muito apegada a ela.

Por isso a expressão angelical de Nina.

- É lindo! Você é artista?

Ela riu e ofereceu a ele um copo cristal. Ele notou que ela evitava olhar para o quadro, talvez estivesse acanhada por sua tristeza estar sendo examinada tão detidamente. Ou talvez receasse que ele pudesse perceber uma certa vulnerabilidade nela.

- Oh, não! Foi meu falecido marido que o pintou, assim como todos os meus outros anjos.

O modo como ela falou do falecido marido produziu uma ponta de ciúme em Ian, o falecido visconde era obviamente muito talentoso, mas mais do que isso era uma pessoa querida, cuja falta era muito sentida por sua viúva.

Ian invejava não apenas o talento, mas o sentimento, será que alguém falaria dele nesse tom nostálgico depois de sua morte?

Ele pegou o cálice que ela lhe oferecia, vinho quente como prometera, sentiu na mão seu calor, sua fragrância tao potente e provocante como a mulher que o servia.

- Obrigado!

- Sente-se, por favor- disse ela, com um movimento de cabeça.

Quanta cordialidade! Será que ela não tinha ideia de que ele fora até lá com toda a intenção de seduzi-la, ou estaria brincando com ele?
Bebeu um gole do vinho enquanto a seguia até um sofá, seu gosto era tao bom quanto o aroma. Nina sentou-se numa das extremidades do sofá, um pouco de lado para ficar de frente para ele, sentado na outra. Só que ele não se sentou na outra ponta, mas bem perto dela, com o joelho apoiado numa almofada ao seu lado, de modo que toda a sua canela se apoiava em sua coxa. Seu corpo inteiro estava voltado para ela.

Ela deu um salto ante esse contato e olhou-o de cenho franzido, mas ele não se acanhou com seu ar arrogante.

- Há mais do que suficiente espaço neste sofá para que o senhor se sente tao perto, senhor Somerhalder.

- Meu nome é Ian - Ele tomou o cálice de vinho de suas mãos e pôs na mesa junto com o seu - Se eu me sentasse na outra extremidade do sofá, Nina, não poderia fazer isto.

Antes que ela pudesse perguntar o que era "isto", ele a tomou pela nuca e a puxou para si. No momento em que seus lábios tocaram os dela, Ian soube que seria bem-sucedido no seu intento. Nina entreabriu os lábios à sua investida, enlaçando sua língua na dele, era evidente que não opusera objeção aos avanços dele. Um desejava o outro quase com a mesma intensidade. Quando estivesse dentro dela, talvez conseguisse compreender melhor por que parecia que ela podia ver tao facilmente o que ia em seu intimo. Quando esvaziasse dentro dela talvez deixasse de sentir aquela sensação angustiante que parecia se agrava ainda mais quando ela estava perto.

Lentamente, Ian deixou que sua mão esquerda deslizasse sobre a perna dela. A direita ainda segurava sua nuca, e os dedos lhe doíam por causa dos grampos em seu cabelo. Seu vestido era macio ao toque, e ele podia sentir seu calor, suas curvas delicadas, os ossos frágeis de seu corpo sob o tecido. Seus quadris eram delicados, o vale formado por sua cintura, uma curva que levava às costelas. Os seios eram maiores do que ele imaginara. Sua mão envolveu aquele volume inesperado, enchendo-a de prazer e excitando-a com a suavidade de seu toque, seus dedos circularam a coroa dos mamilos, Nina respirou ofegante contra sua boca e seu corpo tremia. Ian exultava.

Ah, sua outra mão cobrindo a dele, impediu que a fizesse escorregar para dentro do vestido. Para piorar tudo, ela interrompeu o beijo que trocavam, levantando a cabeça, Ian a encarou, surpreso. Será que fizera algo errado?

- Não sou tão fácil de seduzir, senhor Somerhalder.

Fácil? Não. Ela estava sendo praticamente virginal, ao agir daquele jeito. No entanto, aquilo não significava que ele tivesse desistido. Afinal, ela ainda segurava sua mão, que pressionava prazerosamente sua cintura.

- Dificilmente não consigo o que desejo.

Ela olhou com uma expressão de descrença brincalhona.

- Pobre homem!

- Eu a convenci a convidar-me para vir aqui, não foi?

- O senhor está aqui porque eu permiti que viesse, e se nosso "relacionamento" se tornar mais íntimo será também porque eu o permiti e não porque o senhor queria.

- A senhora tem um tônus mais vigoroso do que aparenta, Lady Dobrev.

A decisão dela não servira para que ele parasse de passar a mão em sua cintura. Agora era ele que a surpreendia.

- Acha que falta algo em minha aparência, senhor Somerhalder?

- Nada que umas quantas manhãs sossegadas de café na cama não resolvam.

Sua animação atrevida foi recompensada com um leve rubor no rosto e um sutil arregalar de olhos, quando ela disse:

- O senhor me acha muito magra, senhor Somerhalder?

- Sim

- O senhor é um tanto atrevido.

- Sim, sou. E creio que isso é o que a senhora gosta em mim, não é verdade?

- Só isso? Tem certeza de que não há mais nada? Imagino que o senhor tenha uma lista completa de coisas que as mulheres acham atraentes no senhor.

- Não estou preocupado com nenhuma outra mulher, mas com você, Nina. Estou avisando: quero você e tenho toda a intenção de ter você.

- Você não vai me achar um alvo fácil, Ian.

Finalmente ela o chamara elo primeiro nome.

- Não consigo resistir a um confronto de vontades. Aceito seu desafio.

Ela ficou pensativa por um momento, ele achou que ela se fastaria dele, embora seu corpo não tivesse feito absolutamente nenhum movimento.

- Será que os livros de apostas estão cheios de palpites sobre nós dois?

- Desculpe-me mas o que disse? - Ele não podia ter ouvido corretamente.

Ela finalmente tirou a mão dele de sua cintura e se soltou.

- Vou falar francamente: o senhor se interessou por mim ara ganhar uma aposta feita consigo mesmo ou com alguém?

- Está tentando me insultar de propósito ou se trata apenas de algum tipo de defeito de caráter?

- Preferia insulta-lo a acabar sendo novamente alvo de zombaria.

- Novamente?

Então isso já acontecerá? Quem teria se atrevido a ridicularizá-la? ele serviria a cabeça do salafrário numa bandeja, e suas bolas também. Nesse momento ela olhou para o outro lado.

- Depois da morte do meu marido, enquanto ainda estava de luto, fiz amizade com um cavalheiro. Eu o considerava um amigo a toda prova, ele me confortava e eu confiava nele.- Levantando o queixo ela o olhou como se ele pudesse adivinhar o resto.

- O sujeito fez uma aposta envolvendo você?

Nina assentiu.

- Ele e seus companheiros acharam que seria um bom esporte brincar com minhas emoções. Ofereceu-me sua amizade na esperança de abrir caminho para se meter na minha cama e ganhar quinhentas libras.

Ian sustentou seu olhar, apesar do impulso de desviar os olhos, sabia que essas coisas aconteciam, os homens faziam apostas tolas o tempo todo em clubes de apostas e em outros lugares. Ele podia pedir desculpa em nome dos homens em geral, mas nem todos eram salafrários assim, e ele não queria dar a impressão de que tinha algo por que se desculpar.

- O único prêmio que quero reivindicar é você.

Ela sorriu com malícia.

- Sim, posso imaginar.

- Não creio que possa - respondeu secamente. - Você é muito mais do que apenas seu corpo. Quero você.

Ela franziu a testa enquanto tentava compreender o sentido de suas palavras. Se tivesse que soletrar isso para que ela compreendesse, ele o faria.

- Quero mais do que uma noite em sua cama.

Seus olhos se arregalaram.

- O que mais?

Ian deu de ombros. Que diabos estava fazendo? Não tinha ideia, mas sentia que estava tão certo que não podia se calar.

- Muito mais. O máximo que eu conseguisse obter de você. Não posso lhe fazer nenhuma promessa, mas acho que uma noite não seria o suficiente para mim ou para você.

- Você está muito segura de si.

- Sim. Seguro quanto a você também.

- E você jura que não está zombando de mim?

- Dê-me uma Bíblia e eu jurarei sobre ela. Ou uma folha de papel, e farei um juramento por escrito.

- Não será necessário. Confio em suas palavras

- Então vai permitir que a seduza?

A mão dela em seus eito o empurrou, quando ele tentava se aproximar para beijá-la.

- Pode tentar.

Ian Sorriu

- Excelente!

- Mas não esta noite. - Ela o empurrou novamente, com um sorriso de uma mão a um filho, um sorriso doce, meiogo, mas que não admitia oposição - Agora é hora de você ir.

- Ótimo! - ele se levantou junto com ela - quando vou poder vê-la de novo?

- Daqui a dois dias - respondeu - Selena e Justin virão jantar aqui. Você pode se juntar a nós.

Espectadores não eram bem o que ele tinha em mente.

- Até lá, então.

Ele a beijou, e foi um beijo intenso mas breve, que nem chegaria perto de durar até que a visse novamente.


Continua...  hihi
O que acharam??
Demorei nééé? sorry...
Babies eu divulgo no próximo cap e respondo tbm... maals

6 comentários:

  1. Hei, desculpe a demora pra comentar (vida corrida)
    Amei esse capítulo, muito legal *u*
    Poste o próximo logo, quero ver no que isso tudo vai dar hahaha '
    ~Chu.

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    1. tranquilo minha gatinhaaa, sei como é!!
      aiinw que boom que vc gostou, isso significa muito pra mim.
      postareeeei hoje ainda, um enorme bjoooo pra vc princesa

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  2. Aff, pensei que iria rolar hot nesse capítulo! Sério, to afim de matar você, mulher! Essa Nina também, o Ian tá em cima dela e ela recua? Af --', ashaushuahsuah'
    Amei o capítulo, como sempre <3
    Os dois se alfinetando, meu Deus <33
    Enfim, poste logo :3, beeijos,

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk mata eu nn minha maah!!!
      nina é dificil kkkk.
      Aiiiinw q boom q vc amoou, uhaushas isso er otimo
      uahsuhaush vc n viu nada ainda uahsuhaush
      poostarei hj ainda!
      bjooos, te amo

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  3. Aila do céu, o que foi isso? Plmmds eu fiquei doidaaaaa! Ian maior sedutor, meu deos, to amando mtooo. Trate de postar logo u-u love u

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    1. O.o parada ta seria pro meu lado, me chamou de Aila kkkkkkkk
      onnnnnnnnnnnnw mds, vc er mt diva manola, ja falei isso?
      enfiiim vou postar hj, vou voltar a escrever rs
      tbm te amooo

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olá pessoas que eu amoo
espero que tenham gostado!!
então agora e com vocês, me falem o que realmente acharam *-*